(Foto tirada do Google)

Calvário
 
Um calvário pesado sobre os meus pés,
e uma dor que até grita dentro de mim.
A cruel vida descabida e os seus manés,
que arrastam a humanidade para o fim.
 
Uma bruxa maquiavélica e dissimulada,
se faz de vítima para à todos convencer.
Ela caminha muito atrevida pela calçada,
cuspindo o seu veneno, sem nada a temer.
 
Os cúmplices da maldade recebem o seu,
e sem receio! Vendem a alma e o nome.
O mundo se perde cada vez mais no breu,
e a ganância consome! Tal qual a fome.
 
Em minhas palavras, o grito por socorro.
Já não vejo o futuro, só vejo o presente.
O dia de amanhã! Quem sabe até morro!
Fuzilado pelo ser cruel, de alma ausente.

(Poesia cheia de dor. Um desabafo pela perda do meu irmão, que foi assassinado em 19/06/2014)

Fernanda Goucher
Enviado por Fernanda Goucher em 24/05/2016
Reeditado em 02/04/2024
Código do texto: T5645860
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