Edilson

Sem rumo para seguir

Qualquer caminho serve

Enquanto as pegadas se despedaçam

A cada gota de suor então derramado

Para pôr fim no jugo tão injusto

Tido por mim e pelo mundo.

Sobras do passado

São alimento do presente,

Que chora sem esperança de futuro.

E tudo mais parece

Cinza enquanto canto

Com o intuito de não sofrer

Delito próprio sem resposta.

O que custava

Reconhecer sua virtude ?

O que custava

Amparar-se depois de tê-los amparado ?

O que custava

Ver em si o bom que todos vêem ?

Quando precisamos

De um pouco de ajuda ou atenção

É muito comum

Fingirmos não precisar...

Mas não me diga isso,

Só quero ficar quieto.

Depois de tudo não consigo

Ajudar meu nome quando

Ele se perde em meio à frases

Que julgo eternas para mim.

Edilson dos Santos
Enviado por Edilson dos Santos em 23/05/2016
Reeditado em 23/05/2016
Código do texto: T5643944
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