A dor de amar
Faz julgar meu corpo,
Vivo, como se estivesse morto.
Jaz a fala do poeta,
Jaz a língua devota às letras,
Jazem as rimas do coração.
O tempo é a resposta avessa à esperança,
As horas dançam sobre minha cabeça,
Enquanto os pássaros pousam no parapeito,
Meu peito não sabe onde se esconder.
Ainda me restam as lágrimas
Que umedecem casa página relida,
De um poeta sem inspiração,
De um homem,
Sem vida.
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 07/05/2016
Código do texto: T5628431
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