O último silêncio.
O cuspe na garganta,
O som não pronunciado de um nome.
 
Por conta da escuridão
Forçosamente os olhos buscam
Imagens distorcidas
Que lhes mostrem vida.
 
O tempo escolhe
Dividir os sonhos.
 
Enquanto alguém dorme
E se esquece.
 
Não seria a terça-feira dos astros,
Onde bocas diluem suas saudades
Gritando versos de amor ao vento.
 
Apenas o estagnado momento
Do silêncio.
Este,
Dono de tudo.
 
 
 
 
 
 
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 26/04/2016
Código do texto: T5617388
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