DESPEDIDA
Vejo teu sorriso sem graça
Noto que estás descontente
Já não passeamos na praça
Parece que estás doente.
Já não me esperas no portão
Não mostras contentamento
Pequena, corta-me o coração
Vendo todo esse sofrimento.
Será que a hora é chegada
De tu também me deixar?
Sentirei saudade da rosnada
E da tua forma de me beijar.
Perdão, minha querida
Por não te compreender.
Está chegando a partida
Sinto que queres me dizer.
Podes não ser como gente
Mas pude ver em ti fidelidade.
Quando me recebias contente
Sentíamos amor de verdade.
Lucineide