As portas se fecharam de vez
Agora nada se soube
As portas se fecharam,
Do doce e do carinho
Nada mais restaram
A poetisa não mais poetizou...
E o poeta aqui adormeceu,
Caminhos opostos trilharam.
O que será que aconteceu?
Nas curvas das estradas
O poeta acidentalmente tombou,
Viu indo embora as pressas
O seu doce sonho de amor.
A poetisa nem lembra mais
Do louco que um dia amou,
E agora chora em desatino
O poeta antes desbravador.
Arrasou varias corações
Mas apenas a uma ele amou,
A poetisa sempre amada
Aqui não mais voltou.
Ele não pode desesperar
Estar acamado,
E a cada dia que passa
Segue mais apaixonado.
Nada à ele favorece
Estar colhendo o que plantou,
Ela num silêncio indeterminado
Ele num grito de amor.
É fim de via (estrada)
E o poeta não quer aceitar,
É perca de tempo
À sua rainha poetizar.
Ele logo irá aquietar
E também calará,
E do seu coração
Apenas calmaria restará.
Por hora há um desespero
Mas tudo irá passar,
Mesmo que continue amando
Essa angústia cessará.
Do seu...Sempre seu...Poeta apaixonado!