A menina morta
E ela disse:
-Não quero ser eu
Quero ser livre!
Liberte-se
Libélula lilás
Tão frágil
Asas translúcidas
A tristeza nos olhos trás
Vejo como sofre
Sorriu tão infeliz
Seu último pedido
Não lhe foi concedido
E assim se foi
O sangue escorreu
Um quarto vermelho
De solidão
Da voz que não escutei
Da mão que não segurei
Não!
Foi seu último grito
E deu-se um suspiro
Em sofreguidão.