A menina morta

E ela disse:

-Não quero ser eu

Quero ser livre!

Liberte-se

Libélula lilás

Tão frágil

Asas translúcidas

A tristeza nos olhos trás

Vejo como sofre

Sorriu tão infeliz

Seu último pedido

Não lhe foi concedido

E assim se foi

O sangue escorreu

Um quarto vermelho

De solidão

Da voz que não escutei

Da mão que não segurei

Não!

Foi seu último grito

E deu-se um suspiro

Em sofreguidão.

Madame F
Enviado por Madame F em 14/04/2016
Código do texto: T5605376
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