Terra na Água.

Sou terra na água, de natureza!"

Entristecido foi minha doutrina,

De coalho que atenho encarecido.

Afugentando os maus domínios.

Larga-me ó fel, às tuas madeixas!"

Sangue que decora se escorre,

Pelos afazeres dum arcanjo.

Entre as lágrimas de um ser infiel.

E toda traça de ada se perversa,

Ruma-me, o passado de certezas,

Como chama entre suas avarezas.

Porque, dúlcido foi o meu coração.

De apenas esborro na imensidão.

Declamante na aorta da igualdade.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2016
Código do texto: T5603501
Classificação de conteúdo: seguro