NÓ NA GARGANTA

De repente...
Um choro calado
Um soluço sufocado
Uma ausência dorida
E alguém distante

De repente...
Uma saudade sentida
De alguém que partiu
Um sentimento profundo
E um querer proibido

De repente
O  desencanto
A promessa não cumprida
Os sonhos adormecidos
E um cruel desengano

Esse imenso vazio...
De um desejo não satisfeito
Um aperto no peito
E momentos perdidos.

Só restou ...
O nó na garganta!




Paulo Miranda

Esse nó, que muito maltrata
amiga, não mata
esse, nó, sem dó, nóis desata





 
Guida & Amigos
Enviado por Guída Sá em 07/04/2016
Reeditado em 07/04/2016
Código do texto: T5598128
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