Alcoólatra
Alcoólatra
O vomito verde de meu tio, anuncia a
degradação que faz em ter a certeza
da aproximação da sua morte.
Os seus olhos mortos só piscam ao favorecer do álcool
que passa pelas suas veias,quase entupidas de
tanto álcool que lhe consome.
O seu corpo surrado é o resultado
do mal uso de seu vicio
pelo álcool.
Como tantos outro ele é só mais um em procura,
atrás de mais cana, que acaba com os seus órgãos, que
se destrói. Que apodrece com ele ainda vivo.
Seu mal alito incomoda a distancia, seu suor nojento
se mistura com sua imagem degradante.
A certeza de sua morte é quase certa, pois suas idas
ao banheiro, denuncia sua fragilidade de homem viciado,
que não suporta mais álcool.
O nojo que dar em abraçar, não vem de um lado ruim de cada um. Falta
começar a delira e ver três homens de amarelo
querendo lhe mata.
O mau habito de acumulado, faz de sua casa um amontoado,
de lixo, que se mistura com os restantes, baratas que circulam. Os
pratos todos cheios de poeira.
E mesmo assim ele usa como se estivessem limpos,
como se a sua vida fosse só isso. Por isso eu digo em ter
certeza da aproximidade da morte de mais um alcoólatra.
Lucas Clementino.