Me Deixem!
O céu e o rasgo imenso no peito,
Tristeza em sua forma mais cruel
E meu pobre espirito se cobre de um véu
Onde sozinho se considera eleito.
Não há como aqui ser perfeito,
Pra todos eu tiro meu chapéu
E caminho a procura do pior hotel
Onde minha existência eu deito.
Deixo-me de lado como deixei tudo,
Não tenho mais forças para levantar,
E choro, nesse escuro, um choro mudo.
Quero que me esqueçam e não me procurem,
Não fui mais que um brisa no mar,
Agora passei, me deixem, não me torturem!