Arrependimento

Plantei no prato

a planta do pranto

cantei no canto

o canto do encanto

do amor de amar

em mar de amaranto.

Amoras que moram

no quintal e nas quintas

não quitam as dores,

duradas e fintas

que fintam os dias

findando floridas!

Amar-te que quero

no mar, maresias,

no ar arejado

dor que analgesia

no linho que tenho

de ti, meu amor,

da saudade que vem

meu mais vil clamor!

Por ti que repenso

o denso pensar

faleço de tanto

tudo imprensar

desfaleço de tonto

"do tanto de tonto"

que fui te deixar!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 29/03/2016
Reeditado em 04/11/2016
Código do texto: T5588273
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