Espólios de amor
Veio como forte brisa,
Ou chuva de verão.
Passageira porém intensa, Daquelas que blefam e assustam,
Mas logo somem e se vão.
Promessas e juras de amor,
Declamadas inutilmente em vão.
Barradas em dúvidas e temores,
Delatam um frágil ser,
de dormente e seco coração.
Veio como água que apaga o fogo,
Restando apenas cinzas ao chão.
Noviças e latentes chamas que se apagam,
Tomadas de penumbras esmurecem,
Adentrando infindável escuridão.
Desencontros assim se fazem
Traquinagens da sedução.
O que nos resta óh bela ilha?
O que sobra de nós óh bela Isa?