meu tédio
Eu vivo a vida com as horas de uma eterna solidão.
Eu vivo a vida que caminha sobre o trilho de um tédio.
No aperto do meu coração desejo a morte.
Quem me dará esperança?
Quem me amaria agora?
Ou quem me amaria amanhã?
Oh! Que triste sina tem meu coração.
Eu deixo a vida tortura meu coração.
Eu me queimo no fogo incessante dos meus dramas.
Se uma lagrima na pálpebra insiste, eu desmaio na sombra do meu silencio.
Oh! Decerto eu sou forasteiro.
Meus versos revelam tristeza.
Decerto sou poeta das dores.
Como queria dormir em profundo sono.
Como queria acordar em outra vida.
Mas as lembranças me atormentariam e me castigaria como agora.