O lamento de minhas lágrimas
Negando nosso nervosismo
A tensão da frustração, sempre nos engana
O passado era claro, onde os pensamentos eram brandos
Hoje o horror está vivo, vive dentro de nos
Devagar, pois o horror é atemporal
Vivemos a vida cheio de medos, cheio de angustias,
Vivemos a vida, numa intensa e forte busca,
Vidas criadas, cheias de medo
O lamento de minhas lágrimas
Enterram o passado
Vivemos estes anos todos
Esperando pelo chamado
Pela vida que expira
que se tornou passiva hoje
Vamos sofrer infinitamente, de hoje, ate o fim dos nossos dias
A luz que seguimos, se tornou fosca, opaca, vazia.
Sombras aparecem e somem
Uma barragem de caminhos selvagens
Só filtráveis pelas trevas