Elisa
Já é madrugada,
O silêncio reina lá fora... LÁ FORA!
Minha mente tempestuosa
Não aceita que meu corpo já frio,
Implora por descanso.
Pensamentos aleatórios se emaranhando
Na briga por um lugar no podium.
Meus pulsos sangram
E todos dormem... Todos dormem...
Cada gota que cai no lençol,
É uma dor que se vai.
Um corte a mais,
Uma lágrima a menos.
No desjejum,
Minha tristeza noturna é servida em taças de cristal.
Vermelho sangue amargo
Que alimenta minha alma...
E assim começa mais um ciclo vicioso
Da vida pra noite
E da noite pra morte.