EU, CATA-VENTO

 


 
Quando a noite invade o espaço
Nem sempre n’alma brilham estrelas
Há um silêncio de solidão feito aço
Comigo às noites se cala em procelas...
 
O silêncio cala os espaços sem fim
Inibindo a lua de seu brilho em luar
Tolda o sol a lua se sente nanquim
Importa luar o céu quer desaguar?
 
Há um poema que chora fecundo
D’u paixão que vive em tormenta
Noite e dia vagos em pensamento.
 
Sempre o lamento pé-de-vento
Apesar dos pesares não entendo
Acalento no tempo, eu, cata-vento.
 
Fevereiro/2016
MargarethDSL