Poesia e Pó
As lágrimas caem e não há
Mãos que as possam colher
Não há quem as enxuguem do rosto
Não há quem as impeçam de cair
Quisera ter um poder gigante
A força propulsora que me erga
E que me direcione a escutar
A palavra certa que não conheço
Penso vãmente no impossível
De que nem Deus pode mudar
O que tens nas mãos. Não por falta
De poder, mas por estar fora
Do alcance da oração
Entrego-me semblante caído
Forças extremante consumida
Coração tragicamente destruído
Alma dolorosamente ferida
E quando o sol pôr leva contigo
A tristeza que deixou comigo
Das noites a solidão de ser só
E aquilo que me era a vida
Permita ser diluída, pois não
Há mais sentido o laço que
Se transformou em nó.
Que a terra sugue as lágrimas e
Faça delas poesia que ao nascer
Seja vida e ao morre seja pó.
As lágrimas caem e não há
Mãos que as possam colher
Não há quem as enxuguem do rosto
Não há quem as impeçam de cair
Quisera ter um poder gigante
A força propulsora que me erga
E que me direcione a escutar
A palavra certa que não conheço
Penso vãmente no impossível
De que nem Deus pode mudar
O que tens nas mãos. Não por falta
De poder, mas por estar fora
Do alcance da oração
Entrego-me semblante caído
Forças extremante consumida
Coração tragicamente destruído
Alma dolorosamente ferida
E quando o sol pôr leva contigo
A tristeza que deixou comigo
Das noites a solidão de ser só
E aquilo que me era a vida
Permita ser diluída, pois não
Há mais sentido o laço que
Se transformou em nó.
Que a terra sugue as lágrimas e
Faça delas poesia que ao nascer
Seja vida e ao morre seja pó.