O apelo de um errante

Pensamentos em ruínas,

eterna culpa, perpetuar!

Remorso e apreensão... convictos.

Tristeza e raiva, a me cegar.

Perdido e sozinho, lúgubre.

Faz-se questão de estar na escuridão!

Afastado; desolado... se ocultando.

Perdeu à sanidade de todo seu coração!!!

E para recuperar sua paz, sua alma...

novas respostas, sim, ele irá buscar.

Não pensa em vinganças, sequer alianças...

apenas um antro, um espaço para se curar!

Dentre acontecimentos ruins feitos por ele,

perdeu-se amigos e sua diva... seu amor!

Agora se encontra incógnito, uma sombra...

caminhante noturno, noctívago de intensa dor!!!

Se arrepender?! Sim! Mas não de tudo.

Tenho apenas de me "controlar", ser feliz... vibrante.

Impulsionar meus instintos, controlar minhas palavras...

apelo final de um descrente e obstinado errante!!!

Agente da RCE
Enviado por Agente da RCE em 15/02/2016
Reeditado em 31/03/2016
Código do texto: T5544295
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