Inverno
Não se sabe o que é frio de verdade
Até pisar nas terras gélidas de meu coração
Sempre na contramão da vida
Rasgando ainda mais a já dolorosa ferida
Que é ser eu
Que é ser o regresso.
Te peço
De alma aberta
Não tentes se aquecer em mim
Não derretas o gelo "problemas" que é minha carne
Não toques no que vais desistir depois.
Sou um caso sem solução
Que deve apenas aguardar
O dia da transformação
Do inverno vida
À primavera tornasse-a morte em nova vida
Menos sofrida
Menos doida
Ida.