O Amargurado

Tu és para mim um enigma

De caprichado enfeite

Por dentro, o escuro é estigma

Por fora, és mais branco que o leite

Preferes realidade ou utopia?

Eu adoço a contento?

Quer um chá de poesia

Ou um café poético?

Sente amargura e agonia?

Precisas de medicamentos?

Talvez o mel traga alegria

Pois o fel escorre em teus argumentos!

Uma esfinge talvez te defina

Por conta do mistério que há em ti

É para a estrela matutina

Que peço a sabedoria de um Elohim

Não inflames mais a tua dor

Entristeces outras vidas

Se queres morrer de amor

Não podes, o amor faz que vivas!

Rosilda Pessoa
Enviado por Rosilda Pessoa em 12/02/2016
Código do texto: T5541269
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.