O Amargurado
Tu és para mim um enigma
De caprichado enfeite
Por dentro, o escuro é estigma
Por fora, és mais branco que o leite
Preferes realidade ou utopia?
Eu adoço a contento?
Quer um chá de poesia
Ou um café poético?
Sente amargura e agonia?
Precisas de medicamentos?
Talvez o mel traga alegria
Pois o fel escorre em teus argumentos!
Uma esfinge talvez te defina
Por conta do mistério que há em ti
É para a estrela matutina
Que peço a sabedoria de um Elohim
Não inflames mais a tua dor
Entristeces outras vidas
Se queres morrer de amor
Não podes, o amor faz que vivas!