Na Terra dos Homens Ocos

Da janela de meu quarto,

Vejo pessoas indo,

Vejo pessoas vindo,

Vejo as pessoas,

As pessoas solitárias,

E quão solitárias elas são?

A que ponto sentem a solidão?

Nesta terra injusta,

Sem amor e sem vida.

Guerras, a consequência da ignorância!

Mortes, choro e dor,

Quando isso vai parar?

Nem mesmo DEUS,

Saberá responder,

Vivendo ocupados para todos,

Preocupados entre tudo,

Andando para lá e para cá,

Como formigas operárias,

Sem sentir nada,

Sem perder tudo,

Mas se perdendo aos poucos,

Esquecem seus ideais,

Esquecem do amor,

E se lembram?

Lembram bem pouco,

Do dinheiro,

Do trabalho,

Do superficial,

E compaixão? E amizade?

Termos desconhecidos nesta terra.

E em todas as outras desta era,

Rogo para que o futuro não chegue,

Para que eu não possa ver

A desordem e a barbaria

O fim de tudo.

Para que eu não possa ver,

A terra dos homens ocos.

Yarjii
Enviado por Yarjii em 07/02/2016
Código do texto: T5536195
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