O VERDE DA CAMPINA
Murcharam as flores do arrebol
foi embora meu último raio de sol,
alma e coração,tremenda negrura.
Poesia agora, só no pedaço de papel,
já não vejo mais as estrelas no céu,
já sentindo os vestígios da loucura.
Estou preso num labirinto de amor
e tenho a lembrança como predador,
estou sendo pela saudade caçado.
Sigo por uma estrada sem atalho,
sinto na alma as gotas do orvalho,
que está me enviando ao passado.
A vida aos poucos se tornando escrava,
para o poema já não tenho a palavra,
secou minha fonte, estou num deserto.
A paisagem que avistava lá da colina,
já não vejo mais o verde da campina,
a natureza meu olhar de tristeza, oferto.
Murcharam as flores do arrebol
foi embora meu último raio de sol,
alma e coração,tremenda negrura.
Poesia agora, só no pedaço de papel,
já não vejo mais as estrelas no céu,
já sentindo os vestígios da loucura.
Estou preso num labirinto de amor
e tenho a lembrança como predador,
estou sendo pela saudade caçado.
Sigo por uma estrada sem atalho,
sinto na alma as gotas do orvalho,
que está me enviando ao passado.
A vida aos poucos se tornando escrava,
para o poema já não tenho a palavra,
secou minha fonte, estou num deserto.
A paisagem que avistava lá da colina,
já não vejo mais o verde da campina,
a natureza meu olhar de tristeza, oferto.