Um menino desde pequeno vivia num porão
Preso, longe do mundo num lugar imundo...
Cadê o pai e cadê a mãe? Solidão!
Conversava com a própria alma
Somava as horas no dedo, com calma...
Por uma fresta conseguia ver o dia
E viu que existia gente que sorria
Revoltou-se, pois dali nunca saiu...
Uma lágrima cortante caiu
Mesmo assim usou os lábios e sorriu
A boca provou do sal que escorreu
Sorriu chorando foi o que aconteceu
E o chão ficou úmido, banhado pela dor...
Cadê o pai e cadê a mãe? Cadê o amor?
Então recebeu uma visita estranha
Um ser que saiu da própria entranha
Tinha os mesmos olhos e o sorriso também
Parecia ele mesmo, aquele alguém!
Estava enlouquecendo e perdeu a calma...
O que se esvaiu dele foi a própria alma!
Sentiu um gelo cobrindo o corpo por inteiro
E a realidade, a ultima pá de terra de um coveiro...
Quando todos foram embora, a alma estava fora...
Liberdade só assim, quando a vida terrena teve um fim!
Por Janete Sales Dany
Poema@todos os direitos reservados
São Paulo - Brasil as 23:33
Preso, longe do mundo num lugar imundo...
Cadê o pai e cadê a mãe? Solidão!
Conversava com a própria alma
Somava as horas no dedo, com calma...
Por uma fresta conseguia ver o dia
E viu que existia gente que sorria
Revoltou-se, pois dali nunca saiu...
Uma lágrima cortante caiu
Mesmo assim usou os lábios e sorriu
A boca provou do sal que escorreu
Sorriu chorando foi o que aconteceu
E o chão ficou úmido, banhado pela dor...
Cadê o pai e cadê a mãe? Cadê o amor?
Então recebeu uma visita estranha
Um ser que saiu da própria entranha
Tinha os mesmos olhos e o sorriso também
Parecia ele mesmo, aquele alguém!
Estava enlouquecendo e perdeu a calma...
O que se esvaiu dele foi a própria alma!
Sentiu um gelo cobrindo o corpo por inteiro
E a realidade, a ultima pá de terra de um coveiro...
Quando todos foram embora, a alma estava fora...
Liberdade só assim, quando a vida terrena teve um fim!
Por Janete Sales Dany
Poema@todos os direitos reservados
São Paulo - Brasil as 23:33