Quem não sabe, ou não viveu,
Um amor só de palavras como o meu,
Então não sabe por quê
A palavra amor morreu.
 
Esse amor sentenciado,
Em sílabas separadas.
Assim como os corpos
De quem amou.
 
Linhas distorcidas,
Contrárias à felicidade
Que deveria haver nesta vida.
 
Palavras sem voz
Para um amor atroz.
 
E atrás das linhas circunspectas,
As mentiras secretas
Das promessas juramentadas.
 
Juntos ou distantes,
O amor é quase nada.
 
E novamente a palavra
Aliciada pelo desejo
De um beijo encantada,
Que como nos contos de fada,
Nunca existiu.
 
Nem o  tempo resistiu
A tanta poesia,
Tanto coração,
E nenhuma ação...
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 25/01/2016
Código do texto: T5522987
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