Último Segundo
Em devaneios vago em um caminho secreto
O silêncio notório é o meu grito de batalha
Afinal viver é uma guerra, há amantes da dor, há os filhos do sofrimento
E os dias são invadidos por tormentos do passado que luta para não ir embora
São aquelas velhas manhãs melancólicas de natal
Aqueles fins de anos com sonhos de suicídio
Uma noite que se encerra, um alvorecer tenebroso
Assim procede, mais uma vez, de novo e de novo
E penso...
É somente o passar de um tempo
O fechar de uma porta
É aguardar as luzes serem apagadas
E sorrir grato ao fim daquele último segundo tão aguardado.