ILHA

Silencio esse brado que me consome

no lago que me afoga

em lágrimas que me ilham.

Sou faísca nesse mundo que me engole

e tolhe os instantes de alegria.

Sou um ponto que caminha

sendo levada ao nada

onde o nada nasce, vive, morre e reinicia.

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JP20012016

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 21/01/2016
Código do texto: T5517890
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