O desencontro
No espirito flutuante, vejo a alma entre as mãos.
Com o pensamento firme e abandonado no tempo.
Talvez eu não devesse sentir o que sinto...
Mas sinto o que posso fazer?
Sinto uma ausência de fato.
Pelo trato ser esquecido.
Sinto uma falta inexplicável, da ausência mantida.
Da vida, das flores murchas no vaso.
Do amor e do desejo encantado.
Talvez a pureza, não seja mais alva,
Talvez a noite não seja mais clara pela lua
e as estrelas tenham se cansado de brilhar.
Precisamos tentar de novo,
talvez num acordo emocional.
No natal nos encontremos, ou no carnaval.
Talvez por aí, embaixo da chuva,
ou num tempo qualquer.
E quando você cumprir o acordo e vier
Eu possa me sentir mais feliz.
Mas hoje não, você jurou e não veio.