Dueto/ Pode Parecer Fraqueza/ Thoreserc e Leidyanne Andrade
- Como alguém pode passar por esse mundo
Sem conhecer a dor
Sem conhecer o amor?
Há uma grande estrela no céu, a noite é escura e ainda sim o sol é o que ilumina o coração e os olhos de quem se inclina para os céus e observa seu esplendor
Somos humanos, somos como o astro está hoje... cheia, bela, arrebatadora.
Somos cheios de tudo o que queremos ser.
Como pode o ser humano passar por esse mundo sem conhecer tudo o que deve sentir ?
Como pode o ser humano se esquivar do inevitável ?
Sinto, choro, sorrio e esqueço.
Guardo, aglomero, enlouqueço.
Quebra-se a grande roda, se espalham pelo espaço e depois vivemos.
Mundo, eterno purgatório, eterna ferida a cicatrizar
Mas não tão eterna.
É um estado de filho a servir ao pai, cuidar e depois dizer adeus, assim tem que ser.
Como pode o ser humano passar por essa vida, sem descobrir que deve sentir tudo?
Ainda sim somos folhas soltas
Pena que encharcada de tinta escreve os caminhos, desenha o grande ciclo.
Leidyanne Andrade
-Muitas e muitas vezes já passei aqui
Muitas e muitas vezes adubei a terra
Corações que a decomposição comeu
Corpo que virou cinzas em nome da fé
Corpos conservados na esperança de serem reavivados!
Para quem falas?
Para quem tanto já foi humano
que hoje uma vez humano se guarda?
E quem diz que não me permito
Ao abraço do pai, o esplendor do sol e a dor do filho?
E quem disse que não enlouqueço
De paixão, de felicidade, de angustia e de medo?
Não há como ser humano e não sentir...
E tantas vezes já fui humano e tantas lapidações sofri!
Uma vez humano eu sinto a vida e sinto tudo!
E se fujo nunca é de mim...
É do coração alheio, dos que querem ser companheiros...
Fujo do que sente outros humanos
Pois no trato com quem vive ao lado
são embusteiros, egoístas, pueris e desalmados!
E nesse imenso espaço, eu, que tudo sinto
Eu que tudo permito ser não me envergonho em dizer:
Em minha vaidade não me divido, não encontrei quem faça por merecer...
Saber que amo, que choro e sou humano!
Luana Thoreserc
- Como alguém pode passar por esse mundo
Sem conhecer a dor
Sem conhecer o amor?
Há uma grande estrela no céu, a noite é escura e ainda sim o sol é o que ilumina o coração e os olhos de quem se inclina para os céus e observa seu esplendor
Somos humanos, somos como o astro está hoje... cheia, bela, arrebatadora.
Somos cheios de tudo o que queremos ser.
Como pode o ser humano passar por esse mundo sem conhecer tudo o que deve sentir ?
Como pode o ser humano se esquivar do inevitável ?
Sinto, choro, sorrio e esqueço.
Guardo, aglomero, enlouqueço.
Quebra-se a grande roda, se espalham pelo espaço e depois vivemos.
Mundo, eterno purgatório, eterna ferida a cicatrizar
Mas não tão eterna.
É um estado de filho a servir ao pai, cuidar e depois dizer adeus, assim tem que ser.
Como pode o ser humano passar por essa vida, sem descobrir que deve sentir tudo?
Ainda sim somos folhas soltas
Pena que encharcada de tinta escreve os caminhos, desenha o grande ciclo.
Leidyanne Andrade
-Muitas e muitas vezes já passei aqui
Muitas e muitas vezes adubei a terra
Corações que a decomposição comeu
Corpo que virou cinzas em nome da fé
Corpos conservados na esperança de serem reavivados!
Para quem falas?
Para quem tanto já foi humano
que hoje uma vez humano se guarda?
E quem diz que não me permito
Ao abraço do pai, o esplendor do sol e a dor do filho?
E quem disse que não enlouqueço
De paixão, de felicidade, de angustia e de medo?
Não há como ser humano e não sentir...
E tantas vezes já fui humano e tantas lapidações sofri!
Uma vez humano eu sinto a vida e sinto tudo!
E se fujo nunca é de mim...
É do coração alheio, dos que querem ser companheiros...
Fujo do que sente outros humanos
Pois no trato com quem vive ao lado
são embusteiros, egoístas, pueris e desalmados!
E nesse imenso espaço, eu, que tudo sinto
Eu que tudo permito ser não me envergonho em dizer:
Em minha vaidade não me divido, não encontrei quem faça por merecer...
Saber que amo, que choro e sou humano!
Luana Thoreserc