PRECIPÍCIO

PRECIPÍCIO

Com um amor tão transparente

Cobriu-a de brilhos...Uma fada!

Fez do áspero diamante

Uma jóia rara, desejada.

Mas a vida é engraçada...

Do amor não restou nada

A mão que acaricia

Também dá suas alfinetadas

E ela tanta dor não merecia.

Vejo-a vagando solitária

Com o olhar perdido,

Rumando em direção contrária,

Lamentando ter lhe conhecido.

Abandonada e sem destino,

O coração frio,

A mercê do desatino,

Que a comparo com pedras

Rolando no precipício!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 03/07/2007
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