PRECIPÍCIO
PRECIPÍCIO
Com um amor tão transparente
Cobriu-a de brilhos...Uma fada!
Fez do áspero diamante
Uma jóia rara, desejada.
Mas a vida é engraçada...
Do amor não restou nada
A mão que acaricia
Também dá suas alfinetadas
E ela tanta dor não merecia.
Vejo-a vagando solitária
Com o olhar perdido,
Rumando em direção contrária,
Lamentando ter lhe conhecido.
Abandonada e sem destino,
O coração frio,
A mercê do desatino,
Que a comparo com pedras
Rolando no precipício!