Estilha.

Aderindo minhas veias no silêncio,

Tão bela a lua têm minhas promessas,

E prossegue, por meus prantos famintos.

Burlando o meu coração no horizonte.

Toco minha face machucada,

Libertando-me, das noites tristes.

Repousando meu vergar no espírito.

Aberta pela ferida do destino.

Ao atravessar esta selva desfiada;

Ao adentrar no caminho assintomático,

Escrevo apenas os meus sonhos.

O meu sangue vai se alastrando,

Escondendo aquele ser parido.

A viuvez de minha morte estilha.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 08/01/2016
Código do texto: T5503872
Classificação de conteúdo: seguro