INQUIETUDES DE UM VATE
Arte que dorme entre as fissuras
Da têmpora de quem a persegue
Na entrega, na renúncia, no tédio
Ela é indecifrável, fugaz, é mistério
... Como tardes melancólicas
Que sucumbem as coronárias
Invisível como a insanidade
Que te rasga a razão num raio
Alegre como sorrisos bobos
Dum reencontro de saudade
Talvez a realização dum sonho
Que em versos bailam ao mundo
Declamando um poema tristonho
De um poeta que findou anônimo
A quem a poesia o condenou
Servi-la durante o louro sol
Ou sob os lençóis da noite
Em sua mente labirintos
E em cada esquina uma alegria
Ao receber das mãos dela...
Flores que lhe cobrem alma
E perfumam o coração dum vate
Que aos homens pede perdão
Por viver numa cotidiana utopia
Alimentando-se de sonhos, ilusão
Vida! Em metamorfoses de poesia
( Fábio Ribeiro - Jan/2016 )
Créditos de Imagens:
Edvard Munch – Melancholy, 1894
Arte que dorme entre as fissuras
Da têmpora de quem a persegue
Na entrega, na renúncia, no tédio
Ela é indecifrável, fugaz, é mistério
... Como tardes melancólicas
Que sucumbem as coronárias
Invisível como a insanidade
Que te rasga a razão num raio
Alegre como sorrisos bobos
Dum reencontro de saudade
Talvez a realização dum sonho
Que em versos bailam ao mundo
Declamando um poema tristonho
De um poeta que findou anônimo
A quem a poesia o condenou
Servi-la durante o louro sol
Ou sob os lençóis da noite
Em sua mente labirintos
E em cada esquina uma alegria
Ao receber das mãos dela...
Flores que lhe cobrem alma
E perfumam o coração dum vate
Que aos homens pede perdão
Por viver numa cotidiana utopia
Alimentando-se de sonhos, ilusão
Vida! Em metamorfoses de poesia
( Fábio Ribeiro - Jan/2016 )
Créditos de Imagens:
Edvard Munch – Melancholy, 1894