Ouço...

Ouço vozes e suspiros inauditos

No mundo trevoso dos aflitos,

Almas penadas que não são nada,

Com mil queixas pela madrugada.

Almas duras, tenebrosas e perversas.

Provocando em mim um desânimo!

Deixando a poesia de mim dispersa

Faltando-me vida em meu íntimo...

Não sei quando e como darei um basta.

Pois de mim, cada vez mais se afasta.

Provocando um mal estar enfadonho!

Não sei qual é deveras o teu plano,

Mas sei que eu não me engano.

Seu amanhã poderá ser risonho?