Tempo Menino
Se no fogo do ouro do céu,
Como fina pele ou carcaça,
Secou o sal do meu corpo.
Se a crina negra deita turva,
Como véu do horto sombrio,
Acariciando o rosto da vida.
Foi daí, decifrado o destino,
O Dia apresentou-se à Noite,
E fez-se o Tempo, um menino.
José Geraldo Corrêa
Maldonado, Uruguai - 02/01/2016
Se no fogo do ouro do céu,
Como fina pele ou carcaça,
Secou o sal do meu corpo.
Se a crina negra deita turva,
Como véu do horto sombrio,
Acariciando o rosto da vida.
Foi daí, decifrado o destino,
O Dia apresentou-se à Noite,
E fez-se o Tempo, um menino.
José Geraldo Corrêa
Maldonado, Uruguai - 02/01/2016