Tempo Menino

Se no fogo do ouro do céu,
Como fina pele ou carcaça,
Secou o sal do meu corpo. 

Se a crina negra deita turva,
Como véu do horto sombrio,
Acariciando o rosto da vida.

Foi daí, decifrado o destino,
O Dia apresentou-se à Noite,
E fez-se o Tempo, um menino.

José Geraldo Corrêa
Maldonado, Uruguai - 02/01/2016

 
Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 03/01/2016
Reeditado em 12/01/2016
Código do texto: T5499247
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