SENTIDOS

Trago em meus olhos descoloridos

Uma lágrima sem vida.

Nada de esperança, nem quando.

O que se acha, não é a verdade.

Minha alma emerge

Enquanto o sol

Se distancia da manhã.

Nada pode ser feito,

Por efeito,

É um tempo ruim.

A noite se esguia nos becos,

Tão pura era a Lua,

A carne tenra

E nua.

Sombras na retina.

Cada estrela que se apaga

Abre uma chaga no universo.

Eu canto o amor do avesso.

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 28/12/2015
Código do texto: T5493608
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