Gritos Incontroláveis ao Arrepio da Dor

O amor que tenho flui como tempestade

Arde no meu peito como a morte

Em seus dias mais sombrios

Enquanto rios saem dos meus olhos

Numa triste visão sem fim

Ao arrepio de mim

Esqueço no infinito

Perdido

Meu corpo

A navegar no esquecimento

Sombrio

De um mundo frio

Quieto

Na imensidão de meu túmulo aberto: eu grito.

Tiago Neto da Silva
Enviado por Tiago Neto da Silva em 26/12/2015
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