Amor morto

Uma morte

cria um tempo,

essa ferina melodia

que desasiste e desencanta.

A canção...

amiga e amante do pranto,

mora entre visitantes

d’alguma vida perdida,

vive entre as almas desencantadas das horas,

dos instantes.

Uma morte há que desinteresse

e que, sem pressa,nem prece,

meu coração não quer, dela saber,

para não poder morrer,

para não parar de amar.