DESALENTO.

Sempre que a vida diz não

Reajo como criança e

Faço birra, ao inverso,

Travando a emoçao.

Ensinaram-me a não berrar,

Que é feio espernear,

Que não fica bem chorar.

Controlo-me:

Fecho-me em desalento, mas

Mantenho solto o pensamento

E no coração, seu batimento.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 01/07/2007
Código do texto: T548312
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