DESALENTO.
Sempre que a vida diz não
Reajo como criança e
Faço birra, ao inverso,
Travando a emoçao.
Ensinaram-me a não berrar,
Que é feio espernear,
Que não fica bem chorar.
Controlo-me:
Fecho-me em desalento, mas
Mantenho solto o pensamento
E no coração, seu batimento.