AGONIA

Nada na vida vai me tirar esta tristeza,

Há mais espaço no vazio do que nas horas.

Minhas lágrimas não se esgotam

E brotam a cada segundo,

Inundando meu mundo de dor.

Nem o amor, que é tanto,

Me tira deste pranto,

Meu canto,

É de agonia.

O riso se perdeu de minha boca,

E uma febre louca tomou conta de mim.

O fim, hora suposto, é breve,

O alecrim dos anjos

Brotou no meu jardim.

MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 14/12/2015
Reeditado em 14/12/2015
Código do texto: T5480182
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