Ao mar

A maresia o chamava, afundava seus joelhos, na areia macia, alva e fria.

A ventania o cantava, dizia dos navios que guardavam heróis e ouros.

O convencia que os lares de corais e felicidades

estavam nos mais sombrios oceanos.

Sentia em sua pele a malícia das ondas.

Seu corpo e sentidos estavam entregues.

E os olhos despertos viram que os corais não são tão felizes assim.