Vivendo numa situação de risco
De medo
De impaciência.
A vida é algo estranho, ou melhor sou estranha á ela.
Queria uma aquarela diferente,
Mas o tempo passa,
As células parecem enlouquecer cada momento.
Me escondo nas sombras do vento,
O tempo me deixa cada vez mais só.
Temo enlouquecer de vez.
Temo não acreditar mais no ser humano.
Temo não acreditar mais em mim mesma.
Estou entre a beira da tristeza e da loucura.
Por ventura a vida já não tem valor.
Suícidio, nem coragem para isso, possuo.
Temo não resistir mais.
Uma faísca mais uma vez se acendeu no meu lado turbe, e agora.
Medicação? Estímulo?
Filhos debilitados sem mãe.
E, eu na loucura encontrando meu caminho.
Quero mais carinho das pessoas,
E, só vejo um povo ser fingido,
Parecem amigos, mas são víboras,
Uns querendo tirar do outro o lugar.
Não há sinceridade nos bastidors educacionais.
Há mentiras, um se achando melhor que o outro.
E, a fragilidade me acompanhando,
Vejo isso quieta, e me inquieta n'alma.
Agora que vai curar,
A não ser eu mesma a buscar uma solução.
Ontem entrei na Igreja,
O Sacrário estava lá,
Ele e minha filha me viram chorar.
Lágrimas de sangue, de revolta, de tudo.
Quero mudar o mundo,
Mas tenho que começar por mim.
São Paulo, 28 de novembro de 2015.
Ofereço a minha família, e as pessoas que sofrem de depressão profunda.
16:55h. Sábado ensolarado e quente.
De medo
De impaciência.
A vida é algo estranho, ou melhor sou estranha á ela.
Queria uma aquarela diferente,
Mas o tempo passa,
As células parecem enlouquecer cada momento.
Me escondo nas sombras do vento,
O tempo me deixa cada vez mais só.
Temo enlouquecer de vez.
Temo não acreditar mais no ser humano.
Temo não acreditar mais em mim mesma.
Estou entre a beira da tristeza e da loucura.
Por ventura a vida já não tem valor.
Suícidio, nem coragem para isso, possuo.
Temo não resistir mais.
Uma faísca mais uma vez se acendeu no meu lado turbe, e agora.
Medicação? Estímulo?
Filhos debilitados sem mãe.
E, eu na loucura encontrando meu caminho.
Quero mais carinho das pessoas,
E, só vejo um povo ser fingido,
Parecem amigos, mas são víboras,
Uns querendo tirar do outro o lugar.
Não há sinceridade nos bastidors educacionais.
Há mentiras, um se achando melhor que o outro.
E, a fragilidade me acompanhando,
Vejo isso quieta, e me inquieta n'alma.
Agora que vai curar,
A não ser eu mesma a buscar uma solução.
Ontem entrei na Igreja,
O Sacrário estava lá,
Ele e minha filha me viram chorar.
Lágrimas de sangue, de revolta, de tudo.
Quero mudar o mundo,
Mas tenho que começar por mim.
São Paulo, 28 de novembro de 2015.
Ofereço a minha família, e as pessoas que sofrem de depressão profunda.
16:55h. Sábado ensolarado e quente.