Dolor.
De prantos e com minha voz rouca,
E a lua lindamente em flor,
Ostenta em minha alma um dolor.
Afogo o peito de noites vazias.
Pois as vezes que as estrelas somem,
E minha face brilha no vácuo,
Iludindo-me com a grande escuridão.
Meus sonhos carecem dum alguém.
Quão cedo estas horas me deixarem;
Onde estarei se não aqui abandonado?
Quando não me ouvem numa confissão.
Ah!Mas vou ti buscar, de algum lugar,
Crédulo, há um destino repousante!
Ferindo-me nas razões do meu sangue.