O TERCEIRO FLAGELO APOC. 16.4
E agora, caro poeta ?
o que adiantou tanto berro,
dos homens na caça ao ferro...
o que adiantou cavar as entranhas
e sepultar nossas sagradas montanhas...
e agora, caro poeta ?
nem a sua Serra..
nem o nosso Rio Doce..
o que adiantou tanta mineiração
se arrancaram o nosso coração
e riscaram do mapa eu e Você..
os nossos sonhos e um rio tão doce..
e agora, caro Poeta ?
o que adiantou tanto ferro,
tantos versos que encerro
um ódio cego a esse mundo
através do olhar de Raimundo...
e agora, caro poeta ?
o que adiantou tanto barulho
na luta a favor da natureza
se tudo agora é um entulho
levado pela imensa avareza..
e agora, caro poeta ?
o que adiantou tanta exportação
se juntamos tesouros para as traças
e de repente, se tornou em ilusão
abrindo um caminho de desgraças..
e agora, caro Poeta ?
nem a sua sagrada montanha
de que tanto sonhas..
nem o nosso rio Doce
nem seus versos e Você
somente os anjos do Senhor
e um caminho de muita dor..
pois o sonho acabou...
05/11/2015..
E agora, caro poeta ?
o que adiantou tanto berro,
dos homens na caça ao ferro...
o que adiantou cavar as entranhas
e sepultar nossas sagradas montanhas...
e agora, caro poeta ?
nem a sua Serra..
nem o nosso Rio Doce..
o que adiantou tanta mineiração
se arrancaram o nosso coração
e riscaram do mapa eu e Você..
os nossos sonhos e um rio tão doce..
e agora, caro Poeta ?
o que adiantou tanto ferro,
tantos versos que encerro
um ódio cego a esse mundo
através do olhar de Raimundo...
e agora, caro poeta ?
o que adiantou tanto barulho
na luta a favor da natureza
se tudo agora é um entulho
levado pela imensa avareza..
e agora, caro poeta ?
o que adiantou tanta exportação
se juntamos tesouros para as traças
e de repente, se tornou em ilusão
abrindo um caminho de desgraças..
e agora, caro Poeta ?
nem a sua sagrada montanha
de que tanto sonhas..
nem o nosso rio Doce
nem seus versos e Você
somente os anjos do Senhor
e um caminho de muita dor..
pois o sonho acabou...
05/11/2015..