Das coisas eternas - VI

Eram apenas

lembranças da alma...

e um relicário dourado,

onde eu guardei

cachos de anjos encantados

da cor da primavera

e uma melodia terna

que falava

de abrir portas e janelas

pra, um dia,

ver o amor chegar...

Sem merecer, assim tão viva,

essa dor a me calar.

(Direitos autorais reservados – Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 28/06/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T545117
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