Das coisas eternas - VI
Eram apenas
lembranças da alma...
e um relicário dourado,
onde eu guardei
cachos de anjos encantados
da cor da primavera
e uma melodia terna
que falava
de abrir portas e janelas
pra, um dia,
ver o amor chegar...
Sem merecer, assim tão viva,
essa dor a me calar.
(Direitos autorais reservados – Lei 9.610 de 19.02.98)