Lutécia
Numa fria noite de outono em minha Lutécia dourada
macularam o refúgio onde eu me perdia enquanto me achava;
Covardemente mancharam seus caminhos, avenidas, estradas,
com o sangue de cordeiros, abriram chagas;
E ceifaram vidas com golpes de adaga;
A liberdade, a igualdade e a fraternidade foram mais uma vez encarceradas;
E onde tudo era festa e luz hoje imperou o vazio, o nada;
Mas uma nação como a França não se verga, seguirá, mesmo abatida, a sua saga.