BELA COMPANHIA

A palidez de uma noite sombria
com a luz da estrela já apagada,
a nuvem que em silêncio dormia
pelo cansaço de longa jornada.

Uma leve brisa que senti tão fria
como se fosse numa madrugada,
minha mente então tudo esquecia
olhando uma tão deserta estrada.

Pensamento vagando pela noite ia
esperando pelo sol, pela chegada,
ai então que nasce a triste poesia
no silêncio de uma encruzilhada.

Não vai embora minha monotonia
e a vida ,continuará abandonada,
mas enfim ouço o canto da cotovia
que desperta a mente tão cansada.

Aparece no céu sinal de um novo dia
que aos olhos do poeta tanto agrada,
será para ele, uma bela companhia
quando no mar, em sua jangada.


 
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 12/11/2015
Reeditado em 12/11/2015
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