Não matem os oceanos

Não matem os oceanos

Escuto o vento em triste lamento

Rasgando as entranhas do mar

Leva consigo a sua fúria desbastadora

No limites da velocidade do tempo

Trás, consigo sempre presente

O triste choro e seu lamento

Das pobres baleias assassinadas

Se agitam em sofrimento, os golfinhos

Avisam a pobre humanidade

Dos perigos que estão a chegar

Sopra o vento em triste lamento

Com fúria sem nenhuma piedade

Trás, consigo para a praia

Os peixes mortos no mar

Lançam contentores tóxicos no mar

Mataram os corais e a vida no fundo do mar

E sopra o vento em tristes lamentos

Trazendo a dor dos oceanos

Como canção embalada, em agonia

Pedindo clemência para os oceanos

Betimartins

Betimartins
Enviado por Betimartins em 28/06/2007
Código do texto: T544306
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