Suavidade

Suavidade

Assim como a ponta dessa caneta que agora escrevo

nesse pequeno pedaço de papel.

Assim como o vento que sopra as folhas ao relento.

Assim como o vento que varre as impurezas dos ventres.

Assim como os seres que não se importam com as incógnitas

e as charadas que o mundo lhes traz.

O aceitar o não de ser amado, não mais tira a minha instabilidade

saber que muitas vezes te abracei e nunca me abraçaste

isso hoje em mim corrói-se aos poucos.

Estou numa estabilidade considerada suave, estou sem

derramar os prantos.

Fico pensando o que estás fazendo, mas uma coisa é certa

não é em mim que pensas nem de mim que sentes falta.

O fato de não ser nada para ti hoje me faz encontrar o que

de fato tenho dentro de mim.

Assim como os olhos calmos e serenos é a minha sina, ficar olhando e apenas

observando o para lá e o para cá de seres a me arrodear.

Me manterei sentado, mas não calado, pois o amor que tira a

minha estabilidade não mais está ao meu lado.

Lucas Clementino.

Soan_Clementin
Enviado por Soan_Clementin em 04/11/2015
Código do texto: T5437401
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