DESPEDIDA

Jaz no silêncio dorme

a saudade, último ato.

Sem pedir licença

livrou-se da culpa

reclamando desavença.

Sábado venera a dor

triste desgosto

gritando dentro de si.

Nos olhos frios do silêncio

observava sem com/paixão

a tarde encontrar a noite.

Castro Rosas

Castro Rosas
Enviado por Castro Rosas em 29/10/2015
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