DESPEDIDA
Jaz no silêncio dorme
a saudade, último ato.
Sem pedir licença
livrou-se da culpa
reclamando desavença.
Sábado venera a dor
triste desgosto
gritando dentro de si.
Nos olhos frios do silêncio
observava sem com/paixão
a tarde encontrar a noite.
Castro Rosas