DESENCANTO
Meu filho pede comida
E eu não tenho pra dar.
O que fazer nesta vida
Senão sofrer e chorar?
Contei todas as moedas
Que havia num cofrinho,
De uma em uma nem elas,
Abrirão qualquer caminho.
Consegui enganar a fome
Comprei pão pra meu filho,
Que o renega e não come.
Isso não! Basta é castigo!
Diz ele batendo a porta
E sai em busca de amigos
Que lhe pede algo em troca.
Ele volta e diz aos gritos
Que sua fome é de droga...
E leva aquele pacote
Que estava sobre a mesa,
Pede que eu não me incomode
Pois vai sair da pobreza.
O jeito é pedir a Deus
Alivio pra tanta dor,
Pois o filho que me deu,
Hoje só me causa dor.
______________________
Essa mãe aflita, confessou-me em pranto, o quanto sofre sem saber o que fazer nesta existência tão pobre de tudo.
Meu filho pede comida
E eu não tenho pra dar.
O que fazer nesta vida
Senão sofrer e chorar?
Contei todas as moedas
Que havia num cofrinho,
De uma em uma nem elas,
Abrirão qualquer caminho.
Consegui enganar a fome
Comprei pão pra meu filho,
Que o renega e não come.
Isso não! Basta é castigo!
Diz ele batendo a porta
E sai em busca de amigos
Que lhe pede algo em troca.
Ele volta e diz aos gritos
Que sua fome é de droga...
E leva aquele pacote
Que estava sobre a mesa,
Pede que eu não me incomode
Pois vai sair da pobreza.
O jeito é pedir a Deus
Alivio pra tanta dor,
Pois o filho que me deu,
Hoje só me causa dor.
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Essa mãe aflita, confessou-me em pranto, o quanto sofre sem saber o que fazer nesta existência tão pobre de tudo.